04 setembro 2006

A arma mais poderosa

O Mário Palma costumava afirmar que o ataque ganha jogos e a defesa ganha campeonatos. Normalmente há a tendência para nos lembrarmos da velocidade estonteante de execução de lançamentos do Lisboa precedidas de um bailarico ao seu(s) defensor(es) ou dos afundanços do Jean-Jacques mas a arma mais poderosa destas equipas do Benfica era a defesa. A equipa era muito bem preparada pelos treinadores Mário Palma e Mário Gomes e os jogadores faziam o resto que normalmente consistia em sufocar os adversários baixando-lhes a percentagem de lançamento, ganhar os ressaltos defensivos e partir rápido para contra-ataque.
Esta imagem também mostra que o outrora clube grande, o sportem, teve equipas de basquetebol. Lembro-me em particular de dois jogos contra o sportem.
Um deles na nave de alvalade em que um afundanço do Guimarães partiu a tabela. Lembro-me também de uma das pouquíssimas derrotas que o Benfica teve a nível doméstico num jogo no pavilhão da luz em que o Paulo Sevilha, hoje em dia árbitro, marcou um triplo antes de meio campo no final da primeira parte.
Curioso que nesta foto podemos ver o ar (sempre) apreensivo do Mário Gomes.:)
Esta foto era a capa dos cadernos promocionais dos jogos europeus de 1995.

2 comentários:

Glorioso11385 disse...

Frente ao Sporting, na Nave de Alvalade, lembro-me de um jogo que teve prolongamento, em que o Lisboa marcou 40 pontos. Só 'triplos' foram 10! Mas também recordo outros mais antigos, em que o Lisboa ainda estava do outro lado. Durante algumas épocas, o nosso jogador encarregado de o marcar era o Jorge Coelho. Colava-se a ele e não o largava!

João Tomaz disse...

Esses só conheço de ouvir falar. O Jorge Coelho vi-o jogar muitas vezes mas já no Estrelas. O jogo mais antigo que me lembro é um do Queluz em que o Lisboa marcou à volta de 50 pontos num jogo europeu.